Os consumidores da classe C estão liderando com 45% do total de pedidos de crédito para a instalação de painéis solares nos telhados. Estes números referem-se ao primeiro trimestre de 2024.

A demanda por financiamento na classe C aumentou quatro pontos percentuais entre janeiro e março deste ano em comparação com o primeiro trimestre de 2023, saltando de 41% no ano passado para 45%. Por outro lado, a participação da classe B na concessão de crédito recuou de 37% para 35%, enquanto na classe A, a redução foi de 10% para 9%.

Esse cenário confirma a popularização e atratividade da tecnologia fotovoltaica para todos os perfis de consumidores, principalmente para aqueles com menor poder aquisitivo, cuja conta de luz representa um peso significativo no orçamento familiar.

Em relação aos juros, a executiva destaca a queda consistente da taxa Selic e a redução de aproximadamente 40% no preço dos kits solares no último ano como fatores que influenciaram na mudança do perfil do contratante de crédito para a instalação de painéis solares. Com custos de crédito mais atrativos e a energia solar ainda mais acessível, os consumidores passaram a adotar essa fonte energética não apenas para economizar, mas também para se proteger da inflação energética e das tarifas mais elevadas, que historicamente impactam o desenvolvimento do país.

No acumulado, a geração própria de energia solar recentemente ultrapassou a marca de 28 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil, atendendo a mais de 3,5 milhões de unidades consumidoras com a tecnologia fotovoltaica.

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