A capacidade de geração de energia elétrica do Brasil cresceu 4.284 megawatts (MW) no acumulado de 2024, sendo 93,79% provenientes de fontes limpas e renováveis. As usinas solares fotovoltaicas foram responsáveis por 49,23% do aumento, seguidas pelas eólicas, com 44%. Esses dados, atualizados até a última sexta-feira (17/5), são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os 4.284 MW adicionados têm capacidade para atender aproximadamente uma população de 9 milhões de pessoas.

No momento, a potência instalada do Sistema Interligado Nacional (SIN) totaliza 202.233 MW, com 84,49% provenientes de fontes renováveis. Além disso, foram colocados em operação 132 novos empreendimentos de geração de energia neste ano. A região Nordeste concentra a maioria deles, com 104 novas usinas e uma capacidade de 3.323 MW. O Sudeste, por sua vez, abriga 19 novas instalações, capazes de gerar 809,53 MW.

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou o potencial do Nordeste brasileiro em recursos hídricos, vento e sol para a matriz energética nacional. Ele ressaltou o avanço em ações concretas para expandir essa renovabilidade, promovendo desenvolvimento, geração de empregos e renda para a população.

As usinas solares estão em franca expansão no país, com 57 novos empreendimentos e uma capacidade adicionada de 2.109 MW em 2024. O crescimento das eólicas também é significativo, com a entrada em operação de 62 usinas neste ano, totalizando 1.885 MW de potência.

As termelétricas foram a terceira fonte com maior representatividade no crescimento deste ano, adicionando 265 MW até agora, graças à inauguração de oito empreendimentos. As pequenas centrais hidrelétricas (PCH) e centrais geradoras hidrelétricas (CGH) contribuíram com 0,55% da potência adicionada este ano, com cinco novas usinas.

De acordo com as projeções da Aneel, está prevista a entrada em operação de um total de 255 novos empreendimentos até o fim do ano, o que representará um acréscimo de 9.182 MW na capacidade de geração. A expectativa é que as usinas solares e eólicas continuem predominando entre os empreendimentos inaugurados.

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